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janeiro 6, 2020
Mudança do valor da cota condominial, emissão de taxa extra, manutenções atrasadas ou malfeitas, aumento da inadimplência… tudo isso pode ser um grande problema para o síndico.
Isso porque as finanças são uma parte crucial de uma boa gestão do condomínio, e a previsão orçamentária é o grande alicerce das finanças do empreendimento durante aquele período.
E como não poderia deixar de ser, preparamos um passo-a-passo para você não deixar passar nenhum detalhe e fazer uma previsão orçamentária.
1. CONHEÇA O HISTÓRICO DE CONTAS DO SEU CONDOMÍNIO
Uma boa previsão orçamentária tem muito mais a ver com conhecer o passado e o perfil do condomínio do que “adivinhar” quanto será gasto daqui a 12 meses. É fundamental que o gestor tenha em mãos tudo que foi gasto ordinário nos últimos 12 meses, mas preferencialmente nos últimos 24 meses.
Cada gasto ordinário ocorrido nesse passado recente é importante, pois aponta a realidade do condomínio.
2. PEÇA AJUDA PARA A ADMINISTRADORA
A administradora é uma peça vital na elaboração de uma boa previsão orçamentária e deve cuidar do levantamento de dados e trabalhar lado a lado com o síndico, de forma a entender bem as necessidades do condomínio para o próximo período.
Por isso, para montar e analisar as informações necessárias para boa previsão, procure a empresa e peça, detalhadamente, os dados.
3. DIVIDA AS CONTAS DO CONDOMÍNIO EM PEQUENOS GRUPOS E FAÇA UMA MÉDIA MENSAL
Dividir para conquistar é uma tática de guerra muito conhecida – e faz parte do sucesso de quem deseja dominar as contas do condomínio. Cada item abaixo deve ser uma linha na sua planilha de previsão orçamentária, com o custo mensal discriminado mês a mês.
Também deve ser discriminado o valor médio gasto com cada item, de forma a ajudar a entender por que, em alguns meses, houve mais ou menos gasto.
Veja abaixo uma sugestão de como agrupar e analisar diversas despesas do condomínio:
FOLHA DE PAGAMENTO
Seja de funcionários próprios ou terceirizados, saber o quanto foi gasto com colaboradores é fundamental, já que este costuma ser o maior investimento mensal do condomínio.
A folha de pagamento costuma representar de 50% a 70% do total das despesas do condomínio. Se o empreendimento contar com portaria remota, essa porcentagem cai e pode ser consideravelmente menor.
No item “folha de pagamento” também devem ser levados em conta as férias, décimo terceiro salário e encargos com os funcionários do condomínio.
Vale a pena verificar o quanto de horas extras estão sendo feitas pelos colaboradores, de forma a se organizar para economizar no próximo ano.
Caso o condomínio deseje implantar um sistema de portaria remota, é também um bom momento de comparar preços e serviços prestados entre as empresas versus o valor investido em funcionários mensalmente.
MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO:
Aqui entram os contratos mensais do condomínio como: manutenção de portões, interfones, bombas e filtros, jardins e elevadores. Despesas sazonais de manutenção como dedetização e laudo do para-raios, também devem ser consideradas.
Aqui, vale a pena comparar se o que está sendo pago pelo condomínio é realmente o valor de mercado, e se o preço está compatível com o nível de serviço oferecido.
Caso o condomínio opte por pagar as peças do elevador separadamente, é importante que o síndico se atente à validade das peças trocadas. Muitas contam com garantia de três a seis meses, e é algo a que o zelador deve prestar atenção.
CONTAS DE CONSUMO:
Aqui entram os gastos com água, energia das áreas comuns e gás. Esse ano, condomínios de diversas regiões sentiram “na pele” um aumento considerável e não esperado na energia.Por isso, para condomínios onde não há medição individualizada, uma dica é cobrar esses itens à parte, mensalmente e em forma de rateio.
Cobrar esses itens conforme o mês, principalmente quando a água não é individualizada no condomínio, ajuda a conscientizar os moradores sobre o consumo. Também é uma forma dessas contas não levarem recursos de outras áreas, deixando o orçamento apertado.
DESPESAS ADMINISTRATIVAS:
Aqui entram a isenção do síndico ou seu pagamento e os honorários e custos com administradora.O pagamento do síndico, assim como da administradora, deve ser olhado com cuidado. Representam uma pequena porcentagem do que é gasto mensalmente, mas podem ser “a” diferença na gestão desses recursos.
MATERIAL DE CONSUMO:
São itens do dia-a-dia do condomínio, como sacos de lixo, café dos funcionários, produtos de limpeza, uniformes.É importante sempre cotar com três fornecedores diferentes para qualquer compra feita no condomínio. Dessa forma, fica assegurado que o melhor preço aliado à qualidade esperada serão os critérios de desempate.
GASTOS DIVERSOS:
Despesas operacionais reembolsadas, gastos com cópias, correios, estacionamento, cartório e seguro do prédio.O seguro do prédio é algo que deve ser analisado com bastante cuidado. Muitas vezes é um gasto subestimado pelo condomínio. É algo a que os síndicos deveriam se atentar.
4. PROJETE OS ÍNDICES PARA O PRÓXIMO ANO
Para a grande maioria dos contratos, o índice de correção utilizado será o IGPM. Também em se tratando dos contratos, para elaborar uma boa previsão orçamentária, é importante que se leve em conta quando é seu vencimento.
Se o contrato só será atualizado em julho, não se deve projetar o IGPM para os seis meses anteriores do mês, apenas para os seus últimos.
Já para os salários dos funcionários, geralmente esse reajuste é algo acordado entre os sindicatos, e a definição de quando isso acontece varia de acordo com a região.
É importante acompanhar o que os sindicatos estão pedindo, mas em geral não é algo que supere muito a inflação.
5. LEVE EM CONTA A INADIMPLÊNCIA
É impossível haver uma boa previsão orçamentária sem considerar um dos maiores problemas das finanças dos condomínios brasileiros: a inadimplência.
Esse é um problema que deve ser tratado no dia-a-dia, não podemos esperar chegar no final do ano para pensar como essa questão será abordada. O ideal também é cuidar da inadimplência ao longo do ano.
O síndico deve acompanhar de perto a inadimplência, evitando que ela cresça, o que pode, por sua vez, impactar na previsão orçamentária, fazendo necessários ajustes que não serão muito bem recebidos por quem está com a sua cota em dia.
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